A partir do que apresentamos anteriormente nesta série de conteúdos, entendemos que a trajetória educacional de meninas e jovens negras, indígenas e periféricas foi fortemente afetada pela pandemia de COVID-19, que impediu que muitas concluíssem o ensino médio no tempo previsto. Depois, elas encontraram dificuldades para voltar a estudar e ter melhores oportunidades de trabalho, com melhores salários e possibilidades de ascensão pessoal e profissional.

No contexto de empobrecimento da população e declínio dos salários após o trágico período da pandemia, muitos jovens não encontraram mais perspectivas de sucesso nos estudos, pois nem sequer dispõem de tempo para voltar a estudar e pagar por isso. Além do impacto das campanhas de influenciadores digitais que prometem enriquecimento fácil e ativamente desestimulam a busca por conhecimento e pela formação técnica e profissional.

 

  1. Primeiramente, falamos como a pandemia de COVID-19 trouxe novos desafios para as estudantes negras e periféricas no ensino básico. [ Leia aqui ]
  2. No segundo texto, abordamos como as questões sociais e econômicas criam barreiras para a continuidade dos estudos no ensino médio e superior. [ Leia aqui ]
  3. No terceiro, refletimos se vale a pena mesmo fazer faculdade. [ Leia aqui ]

 

Para que essas jovens encontrem caminhos que as auxiliem a atingir seus objetivos profissionais e alcançar horizontes mais amplos nas suas vidas, entendendo que a aprendizagem é um processo contínuo e constante, criamos um programa de imersões para adolescentes e jovens negras e indígenas que queiram continuar os estudos após o ensino médio. Queremos sonhar futuros com essas jovens, então chamamos esse programa de daqui pra frente >>.

Durante o daqui pra frente >>, que vai de março a novembro, serão oferecidos três encontros presenciais coletivos para apresentar as possibilidades de acesso ao ensino superior, bem como referências de profissionais, ativistas e acadêmicas. Os encontros também vão tratar de assuntos relacionados ao ENEM e oferecer o pagamento de 30 inscrições entre as participantes do programa que estiverem em situação de vulnerabilidade social e não conseguirem a isenção da taxa de inscrição.

Para difundir amplamente os objetivos do daqui pra frente >>, o Minas Programam está realizando uma campanha de comunicação no site minasprogramam.com e nas redes, com a produção e distribuição de conteúdos sobre ENEM, acesso ao ensino superior e STEM, que é a nossa principal área de atuação. O programa de imersões daqui pra frente >> têm o objetivo de contribuir para que as participantes:
desenvolvam habilidades técnicas em áreas relacionadas a programação, tecnologia e muito mais;

  • desenvolvam habilidades técnicas em áreas relacionadas a programação, tecnologia e muito mais;
  • aprendam mais sobre os caminhos para o ensino superior no contato com outras jovens mulheres com o mesmo interesse;
  • participem de palestras e conversas com mulheres negras de várias gerações que são líderes em suas profissões/ativismo;
  • sejam apoiadas por nossa equipe para se registrarem no ENEM, o exame padronizado do ensino médio do Brasil, que é usado como um teste de admissão para matrícula em universidades/institutos federais, já que muitas meninas e mulheres enfrentam dificuldades técnicas durante o registro e dificuldades financeiras para pagar por sua inscrição;
  • participem de dois ciclos de acompanhamento individual online, a fim de atender a questões específicas das participantes.

Com certificação de participação, claro. 🙂

Agora, vamos a pergunta que todas devem estar fazendo: COMO PARTICIPAR DO PROGRAMA?

Acesse minasprogramam.com/daquiprafrente e retire seu ingresso gratuito!

 

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